Mesmo com o fechamento das portas, um grupo de pessoas se reuniu em frente ao Shopping Leblon, onde estava marcado um "rolezinho" para as 14h20 deste domingo (19). O local, no horário marcado, contudo, havia recebido mais jornalistas que participantes de fato.
Assim como o "rolezinho" ocorrido em Niterói, cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro, o tom do ato da tarde desde domingo no Leblon, zona sul da capital fluminense, é político: o perfil das pessoas que vieram participar do evento é o mesmo verificado durante as manifestações de rua, que se reproduziram no Rio a partir de junho do ano passado. Um exemplo é o ativista Eron Melo, que ficou famoso por participar dos protestos de rua vestido de Batman, que foi um dos presentes ao "rolezinho".
A organização de um ato para o Shopping Leblon levou temores ao comércio do bairro, motivando que outro shopping também fechasse suas portas. O Rio Design Leblon, que fica do outro lado da avenida Afrânio de Melo Franco, decidiu, por prudência, não funcionar neste domingo (19).
Os próprios participantes não escondem o tom politizado do ato, que as 14h30 reunia cerca de 40 pessoas em frente ao shopping pelo menos metade delas, integrantes da imprensa. "Esse ato é em apoio aos rolezinhos de São Paulo. A própria reação da sociedade a um evento que inicialmente era espontâneo das periferias de São Paulo politiza a questão. Eu estou achando ridículo o shopping fechar por isso, pois não havia nenhuma ameaça de violência", afirmou a professora da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Tatiana Roque, 43, que disse ter vindo ao rolezinho como "uma observadora".
A página do rolezinho nas redes sociais reunia 9.000 confirmações de presença. Em algumas páginas de manifestantes nas redes sociais foi convocado para as 18h um "rolezinho na casa do Cabral".
O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB) mora a poucas quadras do shopping. Ainda que o secretário de segurança do Rio, José Mariano Beltrame, tenha dito no meio da semana que a policia não tomaria nenhuma atitude preventiva contra o "rolezinho", há um contingente policial na calçada oposta ao shopping carioca.
Pelo menos quatro carros policiais e três grupos de 20 policiais militares estão posicionados ao longo da Afrânio de Melo Franco.
|
#Fale conosco
Publicações anteriores
Publicações anteriores
- Julho 201630
- Junho 20162
- Maio 201615
- Abril 201626
- Março 201633
- Fevereiro 201638
- Janeiro 201667
- Dezembro 201558
- Novembro 201561
- Outubro 201533
- Setembro 201530
- Agosto 201522
- Julho 201531
- Junho 201518
- Maio 201518
- Abril 201517
- Março 201543
- Fevereiro 201544
- Janeiro 201569
- Dezembro 201416
- Novembro 201421
- Outubro 201437
- Setembro 201423
- Agosto 20145
- Julho 201417
- Junho 201414
- Maio 201417
- Abril 201417
- Março 201421
- Fevereiro 201429
- Janeiro 201420
- Dezembro 201335
- Novembro 201329
- Outubro 201318
- Setembro 201310
- Agosto 20132
- Julho 20132
- Junho 201311
- Abril 201316
- Março 201324
- Fevereiro 201329
- Janeiro 201337
- Dezembro 201259
- Novembro 201293
- Outubro 201262
- Setembro 201237
- Agosto 201233
- Julho 201248
- Junho 201219
- Maio 201220
- Abril 201240
- Março 201224
- Fevereiro 201214
- Janeiro 201210
- Dezembro 20112
- Novembro 201111
- Outubro 20116
- Setembro 20116
- Junho 201111
- Maio 20114
- Abril 20115
- Março 20112
- Fevereiro 20111
- Novembro 20106
- Outubro 20102
Comentários
Postar um comentário