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Jornal Diário da Região
Um adolescente de 14 anos procurou a polícia na noite de anteontem para denunciar agressões físicas e verbais sofridas na escola estadual Voluntários de 32, no Parque Industria, em Rio Preto. De acordo com o garoto, dez alunos o esperavam na calçada da escola e, quando ele saiu, foi agredido com socos e chutes, que atingiram braços, pernas e pescoço. Além de ofensas homofóbicas como “seu gay” e “Vera Verão”. “Desde o começo do ano, eles me xingam. Anteontem, cansei e acabei xingando um deles de gay. Na hora que fui embora, um grupo de aproximadamente dez meninos começaram a me bater e xingar”, afirma o adolescente. Segundo o menor, as agressões só tiveram fim quando uma moradora vizinha à escola viu o tumulto e chamou os policiais. “Duas amigas viram eles me batendo e tentaram me tirar da briga. Nisso, chegou a PM”, diz. O aluno foi levado para a diretoria, onde aguardou a chegada do pai. Posteriormente, foram até a Central de Flagrantes registrar boletim de ocorrência das agressões. Ainda segundo o menor, esta foi a segunda vez que ele foi agredido na escola. “No ano passado, levei dois chutes de um outro garoto e acabei deixando quieto”, lembra. Segundo a mãe do adolescente, a dona de casa Roselene Santos Gomes, as agressões verbais e físicas aconteceram por preconceito. “Meu filho é muito educado e os outros não entendem esse jeito dele. É muito triste termos que passar por isso, mas não podemos mais ficar calados”, acrescenta. O adolescente passou ontem à tarde por exame no Instituto Médico Legal (IML). Apesar do ocorrido, o estudante diz que não vai deixar de frequentar a escola. “Não vou deixar de ir às aulas por causa de alguns alunos”, afirma. Questionada sobre as agressões sofridas pelo estudante, a Secretaria de Educação do Estado informou, em nota, que dois alunos que participaram do fato foram identificados. “Tão logo tomou conhecimento do fato, a equipe gestora chamou os responsáveis pelos estudantes envolvidos na discussão para uma reunião a fim de esclarecer e ressaltar a importância do respeito mútuo, da resolução pacífica de conflitos e da necessidade de parceria da família para evitar episódios de violência e preconceito”, diz trecho da nota enviada. Nenhum dos aluno envolvidos na briga foi suspenso, segundo a escola. |
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